Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Soares, Orson |
Orientador(a): |
Guazzelli, Cesar Augusto Barcellos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/214025
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Resumo: |
Em 1949 Alinor de Azevedo e José Carlos Burle resolveram apostar em uma produção de cunho social relevante; desejavam debater o racismo existente no Brasil. Para realizar tal empreendimento contaram com atores do Teatro Experimental do Negro e do conhecido e consagrado ator Grande Othelo. O filme que foi um sucesso de crítica, paradoxalmente não foi de público. “Também Somos Irmãos”, foi antes de tudo, um meio em que uma intelectualidade branca utilizou para apresentar seu ponto de vista em relação ao debate racial. Neste contexto a perspectiva de nação e a integração do negro estariam condicionadas a uma mudança de atitude tanto dos brancos, que teriam que se esforçar para superar o preconceito racial, e os negros, que teriam que abrir mão de sua identidade cultural, para serem mais facilmente absorvidos pela sociedade brasileira. Esta pesquisa, tem como objetivo discutir a visão da branquitude sobre as questões raciais contidas no filme e demonstrar como a perspectiva proposta pelos realizadores tinha como objetivo enquadrar o negro dentro de uma ordem pré-estabelecida, ordem esta que o coloca em uma condição subalterna. A atitude de revolta é sempre vista como um erro na condução dos assuntos raciais e neste sentido o medo branco vem à tona, exigindo por parte do Estado a integração subordinada do indivíduo negro, através da ideologia da chamada “Democracia Racial”. |