Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Itaquy, Gabriela Weber |
Orientador(a): |
Sousa, Edson Luiz Andre de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/141274
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Resumo: |
A violência exercida durante a ditadura civil-militar brasileira acarretou inúmeros não-ditos sociais produzindo um trauma social, além do trauma individual dos sujeitos que sofreram diretamente com a violência imposta e o desaparecimento dos seus familiares. Dessa forma, diante dos efeitos deste traumático, passamos a questionar, apoiados na teoria psicanalítica, as possíveis formas de transmissão e de linguagem do mesmo. Por meio de um olhar utópico, buscamos apresentar uma contra-história da ditadura, esboçada através dos testemunhos e dos recolhimentos dos restos e rastros de uma história singular, a vida silenciada de Ana Rosa Kucinski que foi morta e desaparecida política. As narrativas dadas à Comissão Nacional da Verdade ajudaram nesse percurso e demarcaram a importância dos arquivos. Do mesmo modo, a literatura ficcional e testemunhal do livro K: relato de uma busca (2014a), de Bernardo Kucinski, também demostrou a relevância da criação como um modo de enfrentamento do sem forma imposto pela violência. Assim, acreditamos na potência do testemunho e da escrita enquanto formas de transmissão e historicização do traumático. |