Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Rafael Nunes |
Orientador(a): |
Gomes, Gínia Maria de Oliveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/186058
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Resumo: |
O presente estudo apresenta uma leitura da obra K. Relato de uma busca (2011), de Bernardo Kucinski, narrativa testemunhal em que o escritor aborda, ficcionalmente, o episódio histórico envolvendo o desaparecimento de sua irmã e de seu cunhado durante a ditadura civil-militar (1964-1985). Parte-se da premissa de que o testemunho é uma modalidade crucial para a compreensão da história do século XX e, por conseguinte, da produção estética desse período. Desta maneira, apoiando-se nas pesquisas que, nas últimas décadas, buscam articular as relações entre literatura e catástrofe, literatura e testemunho, literatura e trauma, pretende-se analisar as estratégias e os recursos estético-literários empregados por Kucinski na construção de sua obra testemunhal, bem como discutir a sua relevância no conjunto de textos produzidos acerca do período ditatorial. Com efeito, ao se enfatizar o componente testemunhal assente na narrativa kucinskiana, este trabalho também propõe uma reflexão sobre algumas das características do testemunho, de modo a destacar suas especificidades no contexto brasileiro. A fim de embasar as reflexões aqui propostas, recorre-se a textos de estudiosos de diversas áreas das ciências humanas, dentre eles, Walter Benjamin, Márcio Seligmann-Silva, Jeanne Marie Gagnebin, Jaime Ginzburg, Hugo Achugar, Caroline Silveira Bauer, Janaína de Almeida Teles, Eurídice Figueiredo, João Camillo Penna, Valéria de Marco. |