Memórias e avaliações : norte-americanos, católicos e a recepção do anticomunismo brasileiro entre 1945 e 1964

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2002
Autor(a) principal: Rodeghero, Carla Simone
Orientador(a): Pesavento, Sandra Jatahy
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/77822
Resumo: A presente pesquisa trata da recepção do anticomunismo brasileiro entre 1945 e 1964. Seu objetivo central é explicitar e comparar leituras diferentes (histórica, social, cultural e geograficamente situadas) sobre um mesmo fenômeno (o anticomunismo). Usa, para tanto, dois conjuntos de fontes: entrevistas de história oral realizadas com um grupo de católicos que vivem no Rio Grande do Sul e correspondências expedidas pelos postos diplomáticos norte-americanos que funcionavam no Brasil no período em questão. Essas fontes são tomadas como canais de acesso a pessoas que fizeram parte de grupos visados ou atingidos por campanhas anticomunistas. Questiona como o corpo diplomático norte-americano que atuava no Brasil entre 1945 e 1964 avaliava as campanhas anticomunistas em curso no país e quais eram as leituras realizadas pelos fiéis e pelo clero da Igreja Católica no Rio Grande do Sul sobre o anticomunismo. Busca distinções e semelhanças entre as formas como estes grupos diferentes viam o combate ao comunismo. Procura mostrar, enfim, como estas recepções diversas do mesmo fenômeno podem ajudar a construir uma compreensão mais ampla sobre ele.