O Patrimônio-territorial rural-urbano de Serro-MG no contexto da formação socioespacial brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Carvalho, Ulysses Melo
Orientador(a): Medeiros, Rosa Maria Vieira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/281876
Resumo: Compreender o patrimônio pela ciência geográfica é essencial para o entendimento dos sujeitos e de seus lugares de vivência. Uma chave inédita para tal compreensão é o conceito de patrimônio-territorial (de matriz decolonial e geoexistencial), que vai além do patrimônio "pedra e cal" ou o declarado pelos órgãos preservacionistas, ao trazer à luz os “sujeitos subalternizados” que resistem ao poder hegemônico e guardam a memória das lutas e das opressões na América Latina. Assim, esta tese tem o objetivo de identificar e analisar o patrimônio-territorial no município do Serro (Minas Gerais - Brasil), signo da formação socioespacial brasileira, que afirma que o Brasil dito urbano é, na realidade, uma extensão do rural. Desta forma, o patrimônio- territorial proposto originalmente por Everaldo Costa dialoga com a categoria proposta por Milton Santos, a formação socioespacial, a qual apresenta o todo a partir das particularidades, afinal, do local pode-se compreender a ordem internacional. Ou seja, a partir das particularidades locais-nacionais é possível se aproximar da totalidade. A tese parte de uma análise qualitativa desde o empírico, buscando as relações entre os fatos e os fenômenos através da observação de campo, e, sobretudo, mergulhando além do material, permeando os elementos subjetivos da realidade cultural histórica e situada de Serro-MG. Desta forma, há a realização de entrevistas e a base para uma produção cartográfica original do patrimônio-territorial. Diante deste entendimento, é possível compreender a ativação popular do patrimônio-territorial, assim como a sua práxis.