Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Bortolin, Bianca Caroline [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204420
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Resumo: |
Considerando que os territórios são construídos e mantidos através de relações de poder exercidas por grupos sociais, hegemônicos ou não, entende-se que analisar as práticas que configuram tais territórios permitem a identificação dessas relações de poder. Em locais com práticas específicas, como os territórios agrários brasileiros, as relações de poder podem ser exercidas de duas formas: favoráveis à alienação territorial, ou favoráveis aos constructos territoriais. Para o segundo caso, os assentamentos rurais configuram-se como sendo os locais onde as práticas contra hegemônicas podem ser exercidas. Entretanto, a localização do assentamento, a origem dos assentados e suas ações enquanto sujeitos históricos e de luta pelo acesso a terra, podem, em oposição, favorecer a cultura hegemônica, diminuindo a autonomia desses territórios e desses agricultores. Esta pesquisa tem por objetivo analisar as práticas socioespaciais exercidas no Assentamento Camaquã, em Ipeúna, SP; o qual demonstrou um alto nível de alienação territorial e de práticas que favoreçam a dependência deste território pelo capital externo a si, e uma elevada tendência à acumulação pela renda da terra através da monocultura e arrendamento. |