Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Antoniel Martins |
Orientador(a): |
Lucas, Maria Elizabeth da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/281379
|
Resumo: |
A presente pesquisa teve como objetivo compreender as práticas sonoro-musicais vivenciadas pelas juventudes negras de Bagé-RS, jovens nas faixas etárias entre 17 e 33, que batalham a vida entre os estudos, o trabalho e as expressões de cultura. Nesse contexto, observou-se nas narrativas de jovens negras(os) pertencentes e/ou frequentadores de diferentes espaços de sociabilidade sonora e musical bageense as estratégias de sobrevivência nos territórios nos quais ocorrem estas interações. Bagé é reconhecida pelas suas instituições musicais e de dança em espaços consagrados, mas pouco reconhecida pelo número significativo de associações, grupos artísticos e musicistas ligados aos clubes sociais negros e às vivências associativas das afrodiásporas, presentes em diversos momentos da história local. Nessa lógica, há uma necessidade de que suas narrativas saiam do silenciamento para o protagonismo a caminho de uma educação sonora antirracista, entendida e mediada pelos estudos da etnomusicologia e pela educação das relações étnico-raciais (ERER). Neste sentido, a presente pesquisa, realizada durante o contexto da pandemia do COVID-19, orientou-se pelas possíveis abordagens etnográficas (presenciais e/ou virtuais) de aproximação com os(as) colaboradoras(es) das juventudes negras locais a fim de que fossem visibilizadas suas trajetórias, seus projetos e estratégias de comunicação de suas performances artísticas com a afrodiáspora negra presente no local. O percurso da pesquisa etnomusicológica buscou assim situar a produção das práticas sonoro-corpóreas-musicais e mapear a circulação cultural das novas gerações negras na cidade, revelando suas ações artísticas, interações em grupos e individuais, bem como suas resistências e inserções nas lutas da população negra em geral, que vêm dinamizando a afirmação de consciência de classe, gênero e, principalmente, de raça na região fronteiriça do Rio Grande do Sul com o Uruguai. |