[en] AFRO-ATLANTIC PERFORMANCES: INSCRIPTIONS OF BLACK DYNAMICS BEYOND MODERNITY

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: RENATA CARMO ALVES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67458&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=67458&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.67458
Resumo: [pt] Trata-se de uma reflexão acerca da agencia das performances afro-atlânticas na perspectiva de uma descolonialidade epistêmica. A performance afro-atlântica é um conceito que deve ser compreendido como a maneira pela qual as marcas do oceano Atlântico e seus atravessamentos simbólicos se revelam na cultura, e aqui em específico no teatro negro brasileiro contemporâneo, através da relação com marcadores da colonialidade. O Atlântico é compreendido como espaço fundamental de reflexão para a História da humanidade, através do qual se formulam processos culturais resultantes das imposições relacionadas com a ampliação do mundo (tal como era concebido até então pelo Ocidente), bem como a partir de uma necessidade contínua de reformulações para a memória do trauma colonial. As performances são tomadas então como gestos artísticos que criam fissuras na colonialidade como visão de mundo e são forjados a partir de relações estéticas e conceituais marcadas por rotas atlânticas inacabadas. O estudo vai observar os espetáculos teatrais Traga-me a cabeça de Lima Barreto, Vaga carne e Oboró – masculinidades negras considerando os marcadores coloniais de tempo, espaço e palavra, numa perspectiva de que são projetos de anticolonialidade.