Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Dela Valle, Laura Regina dos Santos |
Orientador(a): |
Tettamanzy, Ana Lúcia Liberato |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/225951
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Resumo: |
Esta tese analisa os livros que compõem a trilogia Os Filhos de próspero, de Ruy Duarte de Carvalho: Os papéis do Inglês (2007), As paisagens Propícias (2005) e A terceira Metade (2009), a partir de teorias que discutem a função do autor, narrador e personagens. Observamos que, na trajetória literária de Ruy Duarte, os livros da tríade receberam uma atenção intencionalmente ficcional, dado que na obra Vou lá visitar pastores (2000) o autor ainda não manifestava isso claramente. Com isso percebemos muitas particularidades relacionadas à sua escrita criativa, carentes de um estudo mais aprofundado, já que, ao fazer buscas na fortuna crítica não encontramos trabalhos que abordassem essa temática. Por isso, neste estudo a ênfase foi observar a evidência de vozes discursivas, que defendemos ser fruto de um projeto literário planejado. Os constantes desdobramentos que ele fez em autor, narrador e personagem revelam sua intencionalidade em explorar a discursividade narrativa, evidenciando um dialogismo que funciona de modo gradual nas três obras da trilogia. Temos a impressão de que, à medida que o autor explora esse recurso, vai tendo mais segurança em aplicá-lo. Portanto, analisar e evidenciar as vozes discursivas que se apresentam na trilogia Os Filhos de Próspero é a base de sustentação da tese, a partir da interpretação das obras, entendermos o lugar de fala das vozes das personagens, e a distinção em relação à voz do autor/narrador. Nesse sentido, para realizar tal leitura, foi crucial a contribuição teórica de Rita Chaves e Laura Cavalcante Padilha. A partir disso, defender a natureza dialógica dos romances do corpus. De modo que elencamos alguns estudiosos importantes na elucidação desses aspectos: Mikhail Bakhtin, Michel Foucault, Roland Barthes, Diana Irene Klinger, Clifford Geertz, James Clifford, entre outros; posto que as questões levantadas por esses teóricos sobre: autoria, polifonia, dialogismo, plurilinguismo, autoficção, autoetnografia e autobiografia foram de suma relevância e nortearam o foco investigativo. |