Por entre narrativas, montagens e acontecimentos : movimentos de um ofício trabalhador da saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Allgayer, Mariana
Orientador(a): Amador, Fernanda Spanier
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/235375
Resumo: Esta dissertação de mestrado busca acompanhar movimentos do ofício dos trabalhadores e trabalhadoras do Sistema Único de Saúde por uma via cartográfica. Intrigados inicialmente com a produção do comum pelo trabalho em saúde lançamos mão das contribuições da Clínica da Atividade e da Ergologia e seus desdobramentos brasileiros junto a Filosofia da Diferença, para pensar o trabalho como atividade criadora de mundos, normas e valores, que nos possibilitam relações menos assujeitadas e homogeneizadas no trabalho em saúde. Considerando o desinvestimento que atravessa o cenário da política pública de saúde no Brasil, aumentando os movimentos de precarização do trabalho, convidamos trabalhadores e trabalhadoras a narrarem como eles se sentem trabalhando, realizando um “trabalho bem feito” no cenário atual do SUS. Os trabalhadores e trabalhadoras participaram da pesquisa respondendo a uma carta convite, desse modo narraram pela escrita suas experiências de trabalho. As análises das narrativas foram compostas pela montagem de outras narrativas de autoria da pesquisadora através de frases e palavras das narrativas dos trabalhadores. Nesse processo foi possível nomear alguns acontecimentos e movimentos do ofício trabalhador da saúde pelos quais discutimos o desmonte do SUS, a sobreimplicação no trabalho, o encarceramento do trabalho e da saúde e a possibilidade de compor um trabalho em meio aberto, na criação de territórios e micropolíticas que nos permitam criar, abrindo o corpo para novos modos de ser trabalhador e trabalhadora e novos modos de produzir saúde.