Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Rocha, Cháris Telles Martins da |
Orientador(a): |
Amador, Fernanda Spanier |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/141512
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Resumo: |
Esta dissertação de mestrado trata de uma investigação teórica por entre as conceituações da Clínica da Atividade e da Ergologia, na direção da produção de uma clínica-crítica do trabalho tomado enquanto experiência. Partimos de leituras a respeito de como o trabalho tem se configurado no contemporâneo, procurando compreender seus desafios e pensar uma clínica do trabalho afeita a fazer frente aos mesmos. Empreendemos um mergulho conceitual pelas abordagens da Ergologia e da Clínica da Atividade, a fim de rastrear os limiares entre os conceitos de atividade e experiência, buscando extrair a potência de tal discussão para o desenvolvimento das clínicas do trabalho. Contamos, ainda, com a contribuição das formulações de Walter Benjamin a respeito da íntima relação entre a experiência e a narrativa, como forma de produção e transmissão de uma história coletiva aberta, criadora de novos sentidos e transformadora dos sujeitos e do mundo. Concluímos que o conceito de atividade, quando inflexionado pelo conceito de experiência, nos permite expandir as possibilidades de análise e intervenção no campo do trabalho. Ao explorarmos a intimidade entre os conceitos de narrativa e experiência, tal como proposta por Walter Benjamin, esta inflexão nos permite, ainda, produzir dispositivos de intervenção junto aos trabalhadores na direção de uma clínica do trabalho que se vale da produção da própria história dos ofícios para produzir expansão das potências de ação coletiva e, por consequência, da produção de saúde no e pelo trabalho. Neste ponto da discussão, encontramos em Michel Foucault e suas formulações a respeito de experiência e de crítica, potentes operadores conceituais a dialogarem com as formulações clínicas do trabalho, de maneira a nos dirigirmos a uma clínica-crítica neste âmbito, aquela capaz de fazer frente aos poderes subjetivantes que marcam o trabalho no contemporâneo. |