O custo marginal da dívida : um modelo aplicado ao contexto brasileiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Oliveira, Edson Machado de
Orientador(a): Kirch, Guilherme
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/238288
Resumo: O objetivo deste trabalho é investigar a função de custo marginal da dívida que racionaliza a escolha da estrutura de capital ótima das firmas brasileiras. Assume-se que o nível de dívida escolhido pelas firmas não restritas financeiramente representa o ponto de equilíbrio entre as funções de benefício e custo marginal da dívida. Baseado nesse entendimento e aliado a conclusões de trabalhos recentes sobre o tema estrutura de capital, analisa-se conjuntamente os impactos do nível de endividamento e das características específicas das firmas sobre o custo marginal da dívida. Ademais, a partir dessas funções, são apresentados os benefícios e custos potenciais da dívida para a firma representativa. Para tanto, é utilizado um painel não balanceado para o período de 2010 a 2019, composto por 300 firmas brasileiras não financeiras de capital aberto, que soma 1.924 observações. Para mitigar possíveis fontes de endogeneidade, são empregados modelos de regressão de mínimos quadrados em dois estágios. Constata-se que a curva de custo marginal é positivamente inclinada em relação ao nível de endividamento e, na maioria, os fatores específicos das firmas atendem ao previsto nas teorias de estrutura de capital existentes na literatura contemporânea em finanças. Além disso, os resultados indicam que, em média, as firmas no mercado brasileiro estão subalavancadas, podendo quase que dobrar o benefício líquido da dívida e ainda permanecerem financeiramente saudáveis.