Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, Franciéle Gomes da |
Orientador(a): |
Bernardi, Juliana Rombaldi,
Silveira, Rita de Cássia dos Santos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/282810
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Resumo: |
Introdução: Os estilos parentais na alimentação podem influenciar no comportamento alimentar na infância. As dificuldades relacionadas à alimentação e ao estado nutricional são frequentemente relatadas em crianças nascidas pré-termo. Objetivo: Comparar a associação dos estilos parentais na alimentação sobre o comportamento alimentar e o estado nutricional de pré-escolares muito pré-termo e/ ou de muito baixo peso (MBP) com aqueles nascidos a termo. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com uma coorte de crianças nascidas pré-termo <32 semanas de idade gestacional e/ ou muito baixo peso (<1500 gramas), com idade entre três a seis anos. Os prematuros foram comparados com grupo de crianças da mesma idade nascidas a termo (>37 semanas de idade gestacional e peso ao nascer >2500g). Foram aplicados o Questionário de Estilos Parentais na Alimentação (QEPA), para avaliar o estilo educativo parental na alimentação, e os questionários Behavioral Pediatrics Feeding Assessment Scale (BPFAS) e o Child Eating Behaviour Questionnaire (CEBQ) para avaliarem o comportamento alimentar infantil. Realizadas as medidas antropométricas das crianças, como peso, altura, perímetro da cintura, circunferência braquial, perímetro cefálico e dobras cutâneas (triciptal e subescapular). O escore-z do Índice de Massa Corporal para Idade (IMC/I) foi calculado para avaliar o estado nutricional. Os testes t-Student, Mann Whitney, qui- quadrado de Pearson e a análise de variância foram empregados para comparar os grupos. Os fatores confundidores foram identificados através da Directed Acyclic Graph e ajustados através da análise de regressão. O projeto foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa (2019-0809). Resultados: Um total de 147 pré-escolares participaram do estudo, sendo 107 nascidos pré-termo e 40 do grupo a termo. A mediana de idade das crianças foi de 4,4 anos (3,5-4,9) no grupo pré-termo e 4,5 anos (3,4-5,3) no grupo a termo, 47% (n=50) eram do sexo masculino no grupo pré-termo e 60% (n=24%) no grupo a termo. O estado nutricional das crianças foi similar entre os grupos pré-termo e termo, assim como foram semelhantes as correlações entre os grupos: frequência de problemas de comportamento alimentar durante a refeição - escore total frequência do BPFAS com exigência (pré-termo r=-0,34; e a termo r=-0,73) e com responsividade (pré-termo r=0,56 e a termo r=0,66), desinteresse por comida do CEBQ com exigência (pré-termo r=0,43 e a termo r=0,44) e com responsividade (pré-termo r=-0,28 e termo r=-0,40). O escore-z do IMC/I não se associou com as dimensões exigência e responsividade do QEPA. Após análise de regressão para os fatores de confusão a associação entre a responsividade e desinteresse por comida perdeu significância após ajustes. Conclusões: O estilo parental na alimentação mostrou estar associado ao comportamento alimentar de forma similar entre pré-escolares prematuros e aqueles nascidos a termo. |