Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Didoné, Dayane Domeneghini |
Orientador(a): |
Riesgo, Rudimar dos Santos,
Sleifer, Pricila |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/188963
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Resumo: |
Introdução: Os potenciais evocados auditivos corticais (PEAC) vem sendo utilizados com diferentes objetivos, sendo que em crianças destaca-se a verificação da maturação auditiva e pesquisa de limiares auditivos corticais por meio do potencial P1i, o principal visualizado nessa população. Os equipamentos de análise automática surgiram com objetivo de permitir maior confiabilidade das respostas, principalmente em crianças menores, já que há influência maturacional nos resultados observados. Os PEAC permitem acesso ao funcionamento das estruturas auditivas centrais. Em nascidos pré-termo, o processo maturacional pode estar comprometido em decorrência das condições clínicas dessa população, sendo as avaliações eletrofisiológicas importantes nesse acompanhamento da maturação auditiva. Além disso, o estado comportamental dos neonatos durante a avaliação dos PEAC ainda gera controvérsias entre os pesquisadores. Apesar das diferentes aplicações clínicas, há escassez de estudos em neonatos e lactentes até os três meses de idade e, dessa forma, pesquisas são necessárias para melhor entendimento da resposta cortical nesse período de desenvolvimento. Objetivo: Estudar o potencial evocado auditivo cortical P1i em neonatos e lactentes nascidos a termo e pré-termo em diferentes condições de teste. Objetivos específicos: 1) verificar as respostas do potencial P1i em neonatos durante o sono leve e vigília, 2) comparar a maturação auditiva central por meio do potencial cortical P1i durante os três primeiros meses de vida em nascidos a termo e pré-termo, e 3) verificar e comparar o nível mínimo de resposta cortical de neonatos nascidos a termo e pré-termo. Metodologia: A amostra foi constituída de 66 neonatos durante o primeiro mês de vida e 37 lactentes durante o terceiro mês de vida, com resultado positivo na Triagem Auditiva Neonatal. Desses participantes, 41 nasceram a termo e 25 nasceram pré-termo, sendo divididos em grupo controle (GC) 9 e grupo estudo (GE). Os participantes foram divididos em diferentes grupos conforme os objetivos específicos dos estudos. Utilizou-se o equipamento Hearlab System para evocar o potencial cortical P1i, sendo as intensidades pesquisadas variando de 0 à 80dBnNA, dependendo dos objetivos de cada estudo. As respostas foram detectadas automaticamente pelo equipamento e analisadas por juízes, sendo consideradas as variáveis latência, amplitude e nível mínimo de resposta do componente P1i. Resultados: Foi observado que a resposta do potencial P1i não difere entre neonatos nascidos a termo avaliados durante o sono leve e vigília (p>0,05). Os neonatos nascidos pré-termo apresentaram atraso maturacional evidenciado por meio do P1i durante os três primeiros meses de vida quando comparados com os nascidos a termo (p<0,05). Além disso, na pesquisa do nível mínimo de resposta cortical durante o primeiro mês de vida, os neonatos nascidos a termo também apresentaram respostas melhores quando comparados com os nascidos pré-termo (p<0,05), mesmo considerando a idade corrigida. Conclusão: O PEAC P1i foi evidenciado durante os três meses de idade tanto em nascidos a termo quanto pré-termo, sendo que no período neonatal o estado comportamental dos neonatos não influenciou nas respostas detectadas. Além disso, evidenciou-se que há um atraso maturacional em nível central dos nascidos pré-termo até o terceiro mês de vida, fato que também influenciou na obtenção dos níveis mínimos de respostas no primeiro mês de vida. |