Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Raniero, Elaine Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17144/tde-11022020-132350/
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi avaliar as repercussões de um protocolo de hidroterapia aplicado a recém-nascidos pré-termo hospitalizados, verificando seus efeitos imediatos sobres sinais vitais, e sobre o estado comportamental (sono e vigília), bem com a médio prazo, sobre o ganho de peso. Este estudo foi um ensaio clínico de caráter longitudinal e prospectivo, em que os pré-termos foram alocados de forma randomizada em dois grupos (intervenção e controle). A amostra foi composta por 34 bebês, com idade pós-concepcional entre 32 e 33 semanas, saudáveis, de ambos os sexos, e a intervenção foi realizada até as 37 semanas ou até a alta. A intervenção consistiu na imersão do bebê até o nível dos ombros em água aquecida, seguida de movimentação durante 10 minutos, tendo sido realizada 2 vezes por semana, com intervalo de dois dias entre cada intervenção. Ao início e 5 minutos após o final do procedimento, o estado comportamental do bebê foi classificado de acordo com a escala adaptada de sono e vigília de Brazelton por observação direta e foram aferidos a FC, a SatO2, temperatura axilar e peso. Não foi encontrada nenhuma diferença entre os grupos que ultrapassassem os limites de normalidade. Este estudo demonstrou que a hidroterapia não gerou nenhum efeito prejudicial imediato sobre os sinais vitais ou a médio prazo sobre o ganho de peso, sendo, portanto, uma prática segura de ser aplicada em pacientes nascidos com menos de 32 semanas de idade gestacional, mesmo que ainda sem capacidade controle térmico. |