Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Camozzato, Giovani Casanova |
Orientador(a): |
Wolf, Caroline |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/96908
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Resumo: |
A endometrite é a causa mais importante de infertilidade em éguas falhadas e inflige grandes perdas na indústria de criação de equinos. Infecções uterinas bacterianas podem ocorrer em 25 % a 60 % das éguas estéreis e os agentes patogênicos mais frequentemente isolados são Streptococcus zooepidemicus e Escherichia coli. A endometrite causada por Streptococcus sp tem sido amplamente estudada, no entanto, pouco se sabe sobre a resposta endometrial da égua à E. Coli. Infecção focal induzida por E. coli foi associada com resposta inflamatória uterina menos exsudativa do que infecção por Streptococcus zooepidemicus. Em contrapartida, alguns estudos têm mostrado que as infecções uterinas por E. coli foram menos propensos a ter evidência citológica de inflamação. O objetivo deste estudo foi descrever a resposta inflamatória após a inoculação intra-uterina com três diferentes cepas de E. coli na égua. Nove éguas cíclicas , com idades entre 7 e 20 anos, foram selecionadas e seu estro detectado por palpação transretal e ultrassom. Somente éguas clinicamente normais com citologia negativa e bacteriologia foram utilizadas no experimento. Três diferentes cepas de E. coli obtidas a partir de: (UT) swab uterino de uma égua com endometrite, (VE) swab do vestíbulo de uma égua saudável e (FE) a partir de fezes de égua, foram utlizadas. Subsequentemente , as éguas foram submetidas a inoculação intrauterina com 3x109de bactérias de uma das três diferentes cepas E. coli. Todas as éguas foram desafiadas com as três cepas de E. coli de forma aleatória nos ciclos subseqüentes. Um dia após a infecção, foram realizados exame clínico do trato genital por espéculo, ultrassonografia, citologia endometrial e cultura bacteriológica. Estes procedimentos foram repetidos diariamente até ser diagnosticado cultura bacteriana e citologia negativa. Todas as éguas tiveram leve (<10/campo ) a grave (> 20/campo) neutrofilia endometrial 24h após a inoculação de E. coli. Em 25 das 27 infecções ( 92,6 %), sinais clínicos vaginais e líquido intra-uterino (LIU) foram detectados. Sinais clínicos vaginais graves como aspecto purulento e mucosa hiperêmica foram observadas em 17 infecções e 8 apresentaram sinais leves. Apenas 59,2% das infecções experimentais (16/27) foram positivas à cultura para E. coli 24h após a infecção. O tempo necessário para a eliminação das bactérias foi, em média de 2,8 dias ( ± 1,0 ). O tempo para o desaparecimento da inflamação (presença de leucócitos polimorfonucleares) foi em média 3,4 dias (±0.8). Em conclusão, a endometrite causada por E. coli provocou citologia positiva e a maioria das éguas desenvolveram sinais clínicos vaginais de endometrite e acúmulo de liquido intrauterino, não havendo diferença entre as cepas de E. coli. |