Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Reis, Carlos Guilherme Rosa |
Orientador(a): |
Piato, Angelo Luis Stapassoli |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/196663
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Resumo: |
Os transtornos de ansiedade são uma das principais causas de incapacitação e possuem grande prevalência global. São caracterizados pela presença de medo e/ou ansiedade excessivos e persistentes, estando relacionados ao estresse. O estresse desencadeia respostas adaptativas normais no organismo, porém se persistente pode levar a uma falha nessa adaptação. Fatores como estresse oxidativo, excitotoxicidade e neuroinflamação também estão relacionados à etiologia dos transtornos de ansiedade. A Nacetilcisteína (NAC) possui atividade antioxidante e anti-inflamatória além de ser capaz de modular a transmissão glutamatérgica. Estudos recentes têm demonstrado que esse fármaco possui um potencial uso em diversos transtornos mentais. Contudo, a ausência de melhores resultados é atribuída à baixa biodisponibilidade desse composto. A N-acetilcisteína-amida (AD4 ou NACA) é uma molécula derivada da NAC que apresenta uma modificação na estrutura química visando melhorar essa propriedade. Neste estudo, foi avaliado o efeito da AD4 e NAC sobre parâmetros comportamentais de ansiedade e bioquímicos nos testes de tanque-novo e claro/escuro em peixes-zebra. Além disso, foram avaliados os efeitos desses compostos em um protocolo de estresse agudo de contenção. No teste de tanque novo, nenhum dos compostos mostrou efeitos sobre aspectos locomotores e exploratórios. AD4 e NAC demonstraram efeitos ansiolíticos nos testes de claro/escuro e estresse agudo de contenção, sendo que a AD4 demonstrou maior potência do que a NAC no teste de claro/escuro. Nenhum dos compostos foi capaz de alterar o status oxidativo no encéfalo de peixes-zebra. Os resultados desse estudo contribuem para a caracterização dos efeitos de AD4 em peixes-zebra e de seu potencial uso em transtornos mentais. |