O poder epistêmico : sobre a ditadura civil-militar, os conflitos ou tensões raciais e o fazer a história

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Gabriel Ribeiro da
Orientador(a): Bauer, Caroline Silveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/223964
Resumo: Neste trabalho investigo como as produções acadêmicas sobre o período da ditadura civil-militar brasileira (1964-1985) sofrem uma ausência de interpretações da questão racial em suas análises. Sabendo disso, busco compreender quais os motivos desses trabalhos não utilizarem os estudos das relações raciais como uma premissa interpretativa e metodológica. Prevendo as limitações e impossibilidades de abordar o grande número de trabalhos que versam sobre o período da ditadura civil-militar brasileira, nessa dissertação é usada a delimitação de uma pesquisa específica como ponto de análise, entendendo que essa escolha vai de encontro com os documentos utilizados por mim. Como hipótese, proponho a reflexão do conceito “poder epistêmico” a partir do entendimento da construção da História-disciplina como normativa e branco-francesa. Trabalhando com a “possibilidade nos dias da destruição”, ideia da historiadora Beatriz Nascimento, proponho ao longo da dissertação perspectivas teórico-metodológicas alternativas para conduzir os estudos das questões raciais como ponto central de análise nos estudos da ditadura civil-militar brasileira.