O legado da militância negra pós 64 para a democratização das relações étnico raciais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Jesus, Marize Conceição de lattes
Orientador(a): Siss, Ahyas lattes
Banca de defesa: Siss, Ahyas, Pereira, Amauri Mendes, Monteiro, Rosana Batista, Oliveira, Otair Fernandes de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
Departamento: Instituto de Educação
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13029
Resumo: Os documentos que analisam o período do governo militar no Brasil (1964-1988), não costumam analisar o movimento negro e sua militância, que atuaram neste período lutando contra o racismo e engajando se, enquanto movimento social, na luta pela redemocratização do país. Esses militantes, alguns oriundos de uma pequena classe média negra, em boa parte eram jovens universitários, ligados aos movimentos estudantis, aos movimentos culturais e a os partidos de esquerda. O objeto desta pesquisa é a análise da presença e das ações da militância negra durante este período e sua contribuição para os estudos das relações raciais e para a democratização da educação. A pesquisa com o auxílio dos documentos encontrados no Arquivo Nacional faz uma análise da atuação dessa intelectualidade na construção do movimento negro e na instituição de uma sociedade democrática. A análise se dá a partir de seus relatos sobre as estratégias de atuação do movimento negro dentro deste período de repressão política, a pontando e analisando o legado da atuação política desses intelectuais para o movimento negro contemporâneo e para a educação brasileira.