Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Rogério Vasconcelos |
Orientador(a): |
Cunha, Antônio Carlos Borges |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/14379
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Resumo: |
Esse trabalho busca desvelar alguns aspectos da complexa relação entre escuta e escritura, no processo de composição. O compositor lida com esses dois pólos, ajustando a imaginação sonora à sua representação escrita. Mas não se trata apenas de representar, de codificar, pois a representação envolve de tal modo a imaginação, que direciona seus percursos e delineia seus limites. Todavia, a sensação sonora pode conduzir a imaginação musical a regiões que requerem novas formas de representação, ainda não codificadas. Há um constante jogo de forças entre escuta e escritura. Esse conflito exige ajustes periódicos nas categorias culturais utilizadas para mediar os dois pólos. Após uma investigação teórica sobre as condições em que se estabelecem a escuta e a escritura, proponho um conjunto de categorias que considero úteis na organização de um pensamento composicional contemporâneo: mapa temporal, tipos texturais, gesto e envelope. Em seguida ao estudo do quadro de categorias, analiso duas peças minhas - iri (2004), para piano solo e oscuro lume (2006/2007), para orquestra - incluídas no portfolio de composições que integra meu trabalho de doutorado. A análise confirma a pertinência das categorias propostas e busca a organização da composição entre os pólos da escuta e da escritura, considerando os traços formais de organização em sua emergência e ambigüidade. |