Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Veloso, Ernani Busatto |
Orientador(a): |
Meneghel, Stela Nazareth |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/132889
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Resumo: |
Neste estudo, investigou-se o atendimento de gestantes adolescentes, usando a perspectiva de gênero com marcador de equidade na atenção primária. Descreveu-se o que pensam os profissionais de saúde da Estratégia de Saúde da Família sobre a gravidez na adolescência, como atendem estas gestantes e quais são as vivências das adolescentes, em relação à gravidez. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, no qual foram realizados dois procedimentos metodológicos para a produção de informações: grupo focal com os trabalhadores e entrevistas semiestruturadas com as adolescentes grávidas. O estudo foi realizado em um município localizado na região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Este estudo é parte do projeto intitulado Equidade de Gênero nos Serviços de Saúde Como um Marcador de Integralidade na Atenção Básica, aprovado pelo Comitê de Ética da UFRGS (Carta de Aprovação nº 23752). Em relação aos profissionais de saúde, percebeu-se que decisões tidas como exclusivamente técnicas são influenciadas pelos preconceitos e estereótipos vigentes em seu meio social, inclusive os de gênero. A gravidez na adolescência é pouco compreendida em sua complexidade multifacetada, apesar de ser vista como um problema de saúde publica pelas equipes de saúde. Os trabalhadores utilizam a medicalização como única forma de lidar com a gravidez na adolescência. Ao contrário do que ocorre no meio dos profissionais, entre as adolescentes há uma percepção positiva sobre a implicação da gravidez na vida amorosa e em suas identidades. Na falta de melhores condições sociais, educação e de oportunidades, e inseridas em uma cultura cujas prescrições de gênero ainda valorizam sobremaneira os papeis tradicionais de esposa e mãe, a maternidade se configura nas classes populares como um projeto de vida. A gestação na adolescência não é um problema em si, mas sim o contexto de iniquidades que a produz e reproduz. Frente estes resultados, destaca-se a importância dos estudos de gênero que podem contribuir para a identificação de preconceitos e estereótipos que moldam a relação entre os cuidadores e os usuários dos serviços. |