Entre os conflitos e impasses do “parto humanizado”: uma etnografia na casa de parto David Capistrano Filho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Souza, Juliana Borges de lattes
Orientador(a): Rinaldi, Alessandra de Andrade
Banca de defesa: Luna, Naara Lúcia de Albuquerque, Nascimento, Marcos Antônio Ferreira do
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11523
Resumo: A presente pesquisa tem por objetivo compreender os sentidos sobre “parto humanizado” “parto biomédico” e sobre a “violência obstétrica”. Para tanto, a pesquisa dedicou-se à genealogia dos termos e das práticas, visando apreender consensos e dissensos sobre os temas na cidade do Rio de Janeiro. Além disso, foram realizadas pesquisas etnográficas em uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, intitulada “Parto humanizado e o direito da escolha” e na Casa de Parto David Capistrano Filho, com o propósito de observar como se configuram os diferentes saberes e práticas do campo da medicina e da enfermagem em relação ao “ parto humanizado”; além disso, como se dão conflitos e impasses em um ambiente “humanizado”. Houve a intenção de observar como as diferentes visões acerca do “parto biomédico” e do “parto humanizado” se concretizam em espaços públicos e políticos. Por fim foram realizadas 13 entrevistas com semiestruturadas com das usuárias/o da Casa de Parto e de agentes de áreas biomédicas, visando suas percepções sobre os temas em tela. Foi possível perceber as múltiplas facetas do termo “parto humanizado” e as disputas entre os atores envolvidos sobre a gerência no corpo feminino e na sua reprodução.