Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Varela, Juliana Santos |
Orientador(a): |
Bianchin, Marino Muxfeldt |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/169972
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Resumo: |
Base teórica: A epilepsia é uma doença neurológica crônica, que causa grande impacto na qualidade de vida dos pacientes afetados. Isto se deve a fatores psicossociais e outros associados à própria epilepsia, além dos efeitos adversos das medicações utilizadas no tratamento. Estima-se que o controle satisfatório das crises seja alcançado em apenas uma parte dos pacientes e, muitas vezes, às custas de efeitos adversos significativos, principalmente nos pacientes com epilepsia refratária. Devido à falta de padronização na definição de epilepsia refratária, que dificulta a sua identificação e o cuidado dos pacientes, em 2010 a ILAE (International League Against Epilepsy) propôs uma classificação para identificar pacientes controlado e não controlados e às custas de efeitos adversos ou não. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo aplicar os critérios de epilepsia fármaco-resistente, propostos pela ILAE em 2010, em pacientes com epilepsia em acompanhamento em um centro de referência e avaliar os efeitos adversos de medicações sobre a qualidade de vida, através da aplicação de questionários padronizados.Métodos: Foram incluídos 81 pacientes com diagnostico definido de epilepsia em acompanhamento em um centro terciário. Todos os pacientes tinham mais de 18 anos, estavam em uso de droga antiepiléptica em dose estável por pelo menos 3 meses, não foram diagnosticados com outras comorbidades clinicas ou psiquiátricas e não estavam em uso regular de nenhuma outra medicação que não o DAE. Os pacientes foram classificados em quatro grupos seguindo as orientações da ILAE: 1A (crises controladas, sem efeitos adversos); 2A (crises não controladas, sem efeitos adversos); 1B (crises controladas, com efeitos adversos), 2B (crises não controladas, com efeitos adversos). Na avaliação da qualidade de vida foi utilizado o questionário QOLIE-31 (Quality of life in epilepsy-31) e para auxiliar na avaliação da presença de efeitos adversos foi utilizada a escala LAEP (Liverpool adverse effects profile). Conclusão: Os pacientes dos grupos com pior controle de crises (2A e 2B) mostraram piores escores de qualidade de vida, enquanto que os grupos com controle de crises (1A e 1B) mostraram melhor qualidade de vida, independente da presença de efeitos adversos. A escala LAEP foi útil na avaliação de efeitos adversos por ajudar a diminuir a subjetividade desta avaliação. É conhecido da literatura que o controle de crises e a presença de efeitos adversos podem impactar negativamente na qualidade de vida dos pacientes com epilepsia. No nosso trabalho, a presença de efeitos adversos não foi um fator que influenciou na qualidade de vida, o que pode estar associado ao número das amostras. |