Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Dallegrave, Daniela |
Orientador(a): |
Ceccim, Ricardo Burg |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/85234
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Resumo: |
Encantada e enredada pela fabulosa história de Alice no País das Maravilhas, nesta tese se constroem três possibilidades de olhar para as Residências em Saúde. Uma primeira possibilidade é tecida com a experiência da autora, segundo suas memórias, sentimentos e afecções, registro produzido em seus “encontros” com a temática e sua pragmática. A segunda possibilidade sumariza elementos de pesquisa com base em teses e dissertações elaboradas no Brasil, no período de 1987 a 2012, sobre Residências em Área Profissional da Saúde e Médicas. A terceira possibilidade, a tecedura de um País das Maravilhas das Residências, resultado de uma pesquisa constituída por conversas. Conversas empreendidas com participantes dos Encontros – Gaúcho e Nacional – de Residências e também do X Congresso da Associação Brasileira de Saúde Coletiva, eventos ocorridos no ano de 2012. Esses participantes, os quais receberam os nomes dos habitantes do “País” de Lewis Carroll, foram conversando com este estudo sobre detalhes do País das Maravilhas das Residências. Esta pesquisa possibilitou também manifestações à provocação “como você expressaria uma experiência de aprendizagem na Residência em Saúde (imagem, som, narrativa, poesia...)?” A análise das conversas e das manifestações livres foi empreendida juntamente com a análise de regramentos emitidos pelas Comissões Nacionais de Residência Médica e Multiprofissional em Saúde. Na invenção do País das Maravilhas das Residências, o material empírico foi recortado, didaticamente, baseado em dois analisadores: a governamentalidade (a partir de Foucault) e os encontros de aprendizagem em saúde (tomando os signos, conforme Deleuze). Como resultados, estão apontadas a inseparabilidade desses dois conceitos e sua produção mútua, mas, também, os modos de liberdade e captura que vão aparecendo na fabricação deste “País das Residências”. A tarefa política, no interesse das aprendizagens ou do exercício da governamentalização, é de apostar nas singularizações, modos de ser profissional da saúde, de formar para o cuidado do outro e, neste sentido, possibilitar liberdade aos “encontros” para que não sejam constrangidos pela forma. Ao fim destes escritos, um reencontro com o Coelho Branco, como possibilidade de continuar despertando curiosidades de pesquisa, interrogações, instigantes, problemas de pensamento e movimento em relação ao tema, uma apropriação complexa do “trabalhar” em saúde, resultado dos encontros de aprendizagem. A governamentalidade, naquilo que parece ser o “império” da forma, enfraquece justamente esta apropriação. |