Intenções entre tensões : a descentração da residência integrada em saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Haubrich, Paula Lopes Gomide
Orientador(a): Rocha, Cristianne Maria Famer
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/139302
Resumo: A política-estratégia de descentração do Programa de Residência Integrada em Saúde da Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul (RIS-ESP/RS) é o processo analisado nesta pesquisa. O vivido dispara problematizações em torno dos conceitos de descentralização, desconcentração, território, desterritório, fragmentação, integração, unidade, diversidade, continuidades e descontinuidades. Emerge nesta escrita o conceito de descentração para nominar a interiorização do Programa de Residência em questão, pois abarca vários deslocamentos, no plano geográfico e no das aprendizagens. Objetivos: Analisar as possibilidades, as potências e, ao mesmo tempo, os limites e fragilidades na constituição desta política-estratégia. Capturar os desdobramentos, na dinâmica território-coletivo-projeto pedagógico da descentração de um Programa de Residência. Metodologia: Trata-se de um percurso de pesquisa que utiliza elementos da cartografia, enquanto perspectiva metodológica, bem como da narrativa, como sustentação para as análises sobre o desenvolvimento da política-estratégia. As narratividades presente no estudo revelam-se através do diário de campo, que consiste em instrumento para a explicitação das "urgências" e condições históricas do aparecimento da existência de um discurso, artefato ou objeto; das cartas-poema endereçadas aos diferentes sujeitos que acompanham os trajetos pesquisados; e as imagens capturadas do território que recebe o Programa de Residência, como dispositivos disparadores de sentidos. Resultados: A descentração do Programa de Residência revela-se parte integrante da descentralização do Sistema Único de Saúde e vivencia no seu cotidiano os paradoxos, os mitos, as histórias e o histórico que cercam a diretriz. O protagonismo e a autoria do coletivo-residência na configuração do projeto político pedagógico do Programa e no desenho da RIS no município, oscila na sua existência, pois revela as forças agenciadas na constituição desse processo. Conclusões: Os diferentes arranjos curriculares engendrados pelo coletivo-residência, no município que acolhe a RIS, são visualizados na sua singularidade, tomado como um sistema de significações que disputam com outros sistemas.