Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Martins, Emerson Ferreira |
Orientador(a): |
Martinez, Denis |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/202555
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: Estudos longitudinais de base clínica indicam um aumento no risco de mortalidade em idosos com apneia obstrutiva do sono (AOS) grave. Em contraste, estudos populacionais sugerem que não há associação de mortalidade e AOS. O objetivo do presente estudo foi investigar se a AOS é um fator de risco para mortalidade em idosos independentes. MÉTODOS: Uma coorte prospectiva de adultos com 65 anos ou mais de idade foi acompanhada entre 2014 e 2018. Adultos idosos atendidos por uma Unidade de Saúde Básica afiliada ao hospital universitário foram convidados aleatoriamente por telefone para realizar teste diagnóstico de AOS em casa. Aqueles com índice de apneia-hipopneia (IAH) maior ou igual a 5 foram considerados casos de AOS. Os sujeitos foram monitorados até outubro de 2018, sendo eventos fatais o ponto final para a coorte. RESULTADOS: Quinhentos e trinta e cinco idosos tiveram o IAH medido e foram seguidos durante mediana de 28 meses. Doze mortes por qualquer causa ocorreram. A maioria por câncer (8 mortes). A diferença na taxa de mortalidade entre casos e controles, respectivamente, foi de 2,5 e 1,1%. Análise de curva de Kaplan-Meier não foi significativa entre controles e casos de AOS (P = 0,4). A regressão de Cox ajustada para sexo, idade >74 anos, IMC >30 kg/m2, hipertensão e IAH ≥5, mostrou que, embora nenhum dos regressores fosse um preditor significativo, IAH ≥5 teve o terceiro maior efeito após sexo masculino e idade >74 anos para explicar o risco de morte. CONCLUSÃO: A gravidade da AOS pode ser um preditor de eventos fatais. Esses resultados são preliminares e de acompanhamento de curto prazo. O estudo de coorte em andamento será reavaliado novamente quando a coorte completar cinco anos. |