Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Castilho, Cristiane Michelle de O. M. |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17163/tde-12062024-134519/
|
Resumo: |
A apneia obstrutiva do sono (AOS) é caracterizada por episódios repetitivos de obstrução total ou parcial das vias aéreas. O presente estudo objetivou caracterizar clinicamente os pacientes atendidos em um serviço público com doenças respiratórias do sono. Para isso, foi realizado um estudo epidemiológico, transversal e observacional com abordagem quantitativa dos dados, com 81 pacientes atendidos no Ambulatório de Doenças Respiratórias do Sono (ADRS) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HC-FMRP/USP), entre os anos de 2019 e 2021. Foram coletados dados socioeconômicos, antropométricos, clínicos e exames complementares, sobre a qualidade de vida e tratamento das condições apresentadas. Os dados foram analisados mediante estatística descritiva e inferencial no software IBM SPSS. Os participantes apresentaram média de idade de 54,4 (±14,5) anos, sendo a maioria (53,4%) do sexo masculino. A ansiedade (30,9%) e a hipertensão (42,0%) estiveram entre as principais condições de diagnóstico psiquiátrico e antecedentes pessoais, respectivamente. Os dados de polissonografia demonstraram piora dos episódios de apneia em 29,6% dos participantes. A qualidade de vida dos participantes esteve comprometida pela má qualidade do sono. 53,3% dos participantes receberam a indicação de tratamento com CPAP. Verificou-se correlação positiva entre as circunferências cervical e abdominal e o IAH em homens. Conclusão: observou-se predomínio masculino, analfabetos ou ensino fundamental incompleto, pertencentes à classe social D. Os resultados referentes aos transtornos do sono mostraram entre os participantes sofrem de episódios frequentes de ronco, sensação de sufocamento e sonolência diurna excessiva, com consequente comprometimento da qualidade do sono e, consequentemente, da qualidade de vida. Em relação aos sintomas psiquiátricos, a irritabilidade e ansiedade tiveram maior predomínio. Em relação a patologias de base, a maioria refere ser hipertensa. Espera-se que este estudo possa nortear futuras pesquisas e práticas clínicas. |