Marcadores de apoptose e inflamação em pacientes portadores de infecção crônica pelo vírus da hepatite c submetidos ou não a tratamento antiviral

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Ferronato, Maria da Graça
Orientador(a): Álvares-da-Silva, Mário Reis
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/116788
Resumo: INTRODUÇÃO: Foi recentemente sugerido que a suscetibilidade à fibrose hepática, induzida pelo HCV, está relacionada a genes que regulam a apoptose. OBJETIVOS: Este trabalho visa elucidar a possível interação entre apoptose, inflamação e fibrose em pacientes com hepatite crônica C (HCC). MATERIAL E MÉTODOS: Pacientes com HCC, monoinfectados, com idade entre 18 a 60 anos, foram incluídos e submetidos a exames clínico e histopatológico. Aqueles com insuficiência renal crônica, neoplasias malignas, abuso de álcool, gravidez e/ou uso de imunossupressores foram excluídos. Foram determinados o índice de massa corporal, glicose, insulina, HOMA-IR, perfil lipídico, fibrose (METAVIR), níveis séricos de CK-18 (M30-Apoptosense, ELISA - Lausen, Switzerland), Fas, Fas-L, I-CAM, V-CAM, MIF, PAI (HSEP-63k, Milliplex, Millipore, Copenhagen, Denmark). RESULTADOS: Cinquenta e cinco pacientes foram incluídos, 23 deles eram virgens de tratamento. Dos pacientes que receberam tratamento antiviral, 15 obtiveram resposta virológica sustentada (RVS) e 17 foram não respondedores (NR). A inflamação, avaliada pelo sVCAM foi diretamente associada à fibrose avançada (p = 0,009). Além disso, níveis de apoptose mensurados pelo sFas-L e inflamação mensurados através do sVCAM foram mais elevados no grupo RVS em relação aos virgens de tratamento (p = 0,006 e 0,019, respectivamente). sVCAM correlacionou-se tanto com o sFas-L (rs = 0,778, p < 0,001) quanto com o MIF (rs = 0,621, p < 0,001). MIF e sFas-L também apresentaram correlação positiva (rs = 0,526, p = 0,001). CK-18 não diferiu entre os grupos. CONCLUSÃO: Fibrose avançada teve uma correlação positiva com a inflamação, mensurada pelo sVCAM, mas não foi associada a marcadores de apoptose. Os níveis de apoptose via sFas-L e inflamação via sVCAM evidenciaram-se maiores em pacientes que eliminaram o vírus quando comparados a pacientes não tratados. MIF também revelou tendência a ter níveis mais elevados naqueles com fibrose avançada.