Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Gasparoni , Luciana Abdalla Rosa |
Orientador(a): |
Paula, Vanessa Salete de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/44937
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Resumo: |
São amplamente discutidas na literatura as ações do vírus da hepatite C no organismo humano, em especial, sua atividade no tecido hepático, que gera um processo de agressão, destruição celular e cicatrização a longo prazo culminando com extensas áreas de fibrose hepática e ainda podendo contribuir para o surgimento de carcinoma hepatocelular. Por outro lado, em estudos realizados em pacientes submetidos a transplante hepático foi observado que pacientes com o citomegalovírus (HCMV) tiveram um estágio mais alto de fibrose. A vitamina D tem um importante papel imunomodulador e está associada a várias doenças infecciosas. Este estudo teve como objetivo avaliar a presença do citomegalovírus em portadores do vírus da hepatite C (HCV), avaliar os niveis de enzimas hepáticas e fibrose hepática nos pacientes monoinfectados e coinfectados, verificando se a coinfecção poderia piorar o dano hepático,e verificar a associação com os níveis de vitamina D. Para isto foi realizado um estudo observacional que incluiu 113 pacientes com infecção crônica pelo vírus da hepatite C, recrutados em ambulatório ou hospitais públicos do Rio de Janeiro Foram realizadas anamnese, análise de prontuários médicos, PCR quantitativo para detecção do citomegalovírus, dosagens de enzimas hepáticas, aferição do grau de fibrose hepática, dosagem de vitamina D. A análise estatística comparativa foi realizada entre os grupos com pacientes monoinfectados pelo HCV e coinfectados HCV/HCMV. Entre os pacientes analisados 18,58% estavam coinfectados com HCV e HCMV, a maioria (52,4%) era do sexo feminino. Na análise das variáveis continuas observou-se que a mediana dos níveis de carga viral do HCV e vitamina D foram maiores nos pacientes coinfectados. Não foi possivel encontrar significãncia estatística nos resultados referentes as enzimas hepáticas e fibrose hepática. Dados na literatura comprovam que a coinfecção HCV/HCMV pode afetar a progressão da doença hepática, portanto, é importante monitorar os pacientes portadores de HCV para a infecção pelo HCMV. |