Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Marchezan, Josemar |
Orientador(a): |
Riesgo, Rudimar dos Santos,
Gottfried, Carmem Juracy Silveira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/188906
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Resumo: |
Introdução: O diagnóstico do transtorno do espectro autista (TEA) permanece clínico. A disfunção imunológica tem sido uma característica reconhecida no TEA e diversos pesquisadores sugerem que possa ser utilizada como ferramenta diagnóstica na forma de biomarcador além de uma via efetiva para intervenção farmacológica. MicroRNA referem-se a um grupo de pequenos RNA não-codificantes e seu uso como biomarcadores tem recebido atenção progressiva. O resveratrol (RSV) apresenta capacidade de modulação da resposta inflamatória e estudos em animais têm indicado seu efeito benéfico nos sintomas do TEA. Objetivo: Avaliar os efeitos da administração de RSV a sujeitos pediátricos com TEA no comportamento, expressão de microRNA, além de sua segurança. Adicionalmente, avaliar a expressão de microRNA na saliva de crianças com TEA e controles. Metodologia: Foi administrado RSV 200mg ao dia para 5 crianças pelo período de 90 dias. Avaliou-se as escalas Clinical Global Impressions-Improvement (CGI-I) e Aberrant Behavior Checklist (ABC), expressão de microRNA e exames laboratoriais previamente e após o tratamento. Também foi avaliada a expressão de microRNA na saliva de 26 crianças com TEA e respectivos controles. Resultados: Houve redução significativa nos escores da escala ABC total (p=0,042) e da subescala Irritabilidade (p=0,041). As subescalas Comportamento estereotipado (p=0,066), Hiperatividade (p=0,068) e Letargia e esquiva social (p=0,078) tiveram redução limítrofe para significância. Pela escala CGI-I, três (60%) dos cinco participantes estavam melhor, 1 ligeiramente melhor e 1 não apresentou alterações. Não houve efeitos adversos, nem variações laboratoriais associados ao uso do RSV. Dos 8 microRNA avaliados, houve diferença de expressão pré e pós resveratrol dos miRNA: miR-124-3p, miR-125a-5p e miR-195-5p. Na avaliação a expressão de microRNA foi possível verificar o aumento de expressão do miR-191 nos pacientes com TEA em relação aos controles. Conclusões: Os resultados deste estudo sugerem a segurança do uso de RSV em crianças e seu possível efeito benéfico nos sintomas do espectro. O RSV também aumentou a expressão dos miR-124, miR-125a-5p e miR-195-5p. Nas amostras de saliva, encontramos aumento de expressão do miR-191 nos pacientes com TEA. Novos ensaios clínicos controlados por placebo são necessários para confirmar o potencial terapêutico e a segurança do RSV em crianças com TEA. A continuidade de pesquisas para avaliar os miRNA como biomarcadores e alvos terapêuticos no TEA também é encorajada. |