Identidades barrocas : visões da América em Alejo Carpentier e Severo Sarduy

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Alves, Luciane da Silva
Orientador(a): Bittencourt, Rita Lenira de Freitas
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/106407
Resumo: Durante o inicio do século XX, se intensifica na literatura latino-americana o interesse pela expressão e formação de identidades. Os escritores procuram os elementos mais adequados para descrever as particularidades e contradições dessa região, ainda bastante influenciada pela cultura europeia, na qual os resquícios de colonialismo se misturam com os elementos regionais. Nessa perspectiva, surge o que CHIAMPI (1994) chama de “síndrome do barroco”, o reaparecimento desta arte, reinventada e contextualizada no período contemporâneo, como forma de descrição da realidade americana e de suas contradições. Essa nova onda barroca revela o mal estar da cultura, suas crises e sua desordem, e a necessidade de representação deste contexto. O neobarroco procura enfatizar o desequilíbrio, a tensão e a fragmentação e diversidade da sociedade, criticando valores e concepções tradicionais como forma de “desmascarar” os ritos sociais e a cultura. Com base nestas ideias, a análise presente neste texto privilegia as concepções identitárias das propostas literárias de Alejo Carpentier e Severo Sarduy, mostrando as diferentes formas de pensamento a respeito da realidade americana nestes autores cubanos que expressam, através do barroco, suas visões de América.