Concerto Barroco de Alejo Carpentier: tensões barrocas e fuga pela música

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Leite, Pedro Henrique lattes
Orientador(a): Domingues, Beatriz Helena lattes
Banca de defesa: Barboza Filho, Rubem lattes, Nemi, Ana Lúcia Lana lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em História
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/2299
Resumo: Este estudo tem por objetivo oferecer um novo olhar sobre um dos mais prolíficos intelectuais latino-americanos do século XX: o romancista cubano Alejo Carpentier (1904-1980). Parto da análise de um de seus últimos romances, Concerto Barroco (1974), considerado pelo autor como a Suma Teológica de sua carreira. Entendo-o como um espaço em que Carpentier representou alegoricamente muitas das ideias pensadas durante a vida, em especial, a defesa de um ―barroco americano e universal‖ como forma de definir as relações da América com o restante do mundo, numa inversão das relações entre centro e periferia. Ao lado desse discurso da singularidade barroca do continente, Carpentier foi reconhecidamente um fervoroso propagandista da Revolução Cubana (1959) e do Governo de Fidel Castro. Isso gerou muitas críticas a sua figura e algumas tensões em seu próprio discurso, que se refletiram em seus romances, particularmente em Concerto Barroco. É sobre essas tensões presentes no discurso de Carpentier, e que refletiram no referido romance, que centro minha análise como um todo. Trabalho com a hipótese de que a fuga pela música foi uma estratégia utilizada por Carpentier para aliviar as tensões provenientes de seu discurso e que acabaram expressas em Concerto Barroco