Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Felippe, Eduardo Ferraz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-30072013-121934/
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Resumo: |
Essa tese ilumina as relações entre tradição, ensaio e história na obra de Alejo Carpentier, entre 1928 e 1980, com o intuito de compreender seu caminho para o antigo. O estudo recoloca a discussão sobre a proposta estética de escritores e movimentos de vanguarda europeus e latino-americanos. Minha principal consideração é de que a visão negativa de Carpentier acerca das vanguardas foi produto de uma estratégia de sagração de seu nome como intelectual e da separação de sua obra dos bens culturais da modernidade, como o rádio. Duas faces de uma mesma moeda colocou no esquecimento uma obra fundamentalmente vinculada à legitimidade moderna, especialmente por uma experiência do tempo vinculada ao presente e a constituição de uma rede intelectual latino-americana da qual Carpentier era partícipe. Por meio da análise de sua obra e do contexto europeu e latino-americano, este estudo realça que o conceito de formação é apropriado pelo autor para valorizar uma trajetória intelectual coesa que rejeitou os padrões de percepção e representação legados pelo surrealismo. Ao mesmo tempo, as múltiplas formas de leitura da tradição clássica inclusive utilizando os mitos de Sísifo e Adão valorizam o lugar autêntico de sua escrita, porém não deixam de ressaltar a presença da artificialidade do surrealismo. |