Fontes de caixa e restrições financeiras : evidências das firmas listadas na BM&FBOVESPA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Faria, Leonardo Chalhoub Serodio Costa
Orientador(a): Kirch, Guilherme
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/127237
Resumo: A literatura de Finanças oferece evidências de que, tanto no Brasil quantos nos E.U.A., as firmas de capital aberto estão retendo cada vez mais caixa ao longo das últimas décadas. Sobre a fonte de caixa retido, há algumas evidências do importante papel da emissão de ações para as firmas estadunidenses, porém não foram localizados trabalhos relacionados sobre o caso brasileiro. Usando uma base de dados em painel com dados contábeis e de mercado de firmas listadas na BMF&BOVESPA de 1995 a 2013 e o modelo proposto por McLean (2011), estimado através do método dos mínimos quadrados, este estudo objetiva obter evidências sobre as fontes de caixa retido pelas firmas no mercado brasileiro através de análise da amostra completa e de grupos de firmas classificadas como irrestritas e restritas financeiramente. Os resultados encontrados sugerem que a emissão de ações, o endividamento e o fluxo de caixa operacional têm correlação positiva e significante com a variação em caixa e que o fluxo de caixa operacional é a principal fonte de caixa retido das firmas brasileiras. Explorou-se o papel dos motivos precaucionários sobre a decisão de retenção e foram encontradas evidências de que o grupo de firmas restritas financeiramente retém mais a partir do fluxo de caixa operacional em tempos de crescimento nestes motivos. Por último, buscou-se verificar o papel de impactos macroeconômicos sobre a decisão de retenção, com os resultados mostrando que choques exógenos afetam de maneira diferente as firmas consideradas irrestritas e restritas financeiramente.