Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Schütz, Fabiane Friedrich |
Orientador(a): |
Castellá Sarriera, Jorge |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/101404
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Resumo: |
Essa dissertação tem como objetivo identificar e comparar relações entre o bem-estar de crianças e outros aspectos relacionados, em um de seus principais contextos de desenvolvimento: o lar onde residem. Nessa perspectiva foram realizados dois estudos. O primeiro estudo, objetiva investigar o bem-estar de crianças que residem com suas famílias e comparar seu bem-estar por configurações familiares, e as variáveis idade e sexo. Participaram deste estudo 2290 crianças de ambos os sexos, com idades entre 9 e 13 anos (M = 10,97; DP = 0,99), que foram divididas em quatro grupos de configurações familiares (família intacta, monoparental, reconstituída e ampliada). Para avaliar o bem-estar foram utilizados os instrumentos PWI-SC, GDSI e BMSLSS. Para avaliar diferenças entre grupos com relação ao bem-estar, foi realizada a Análise Bivariada e Análises de Variância Multivariadas (MANOVA). Os principais resultados desse estudo indicam diferenças significativas no bem-estar das crianças em relação a suas configurações familiares. As crianças de famílias intactas diferenciaram-se significativamente das crianças das demais configurações de forma positiva quanto ao bem-estar (as médias mais baixas foram as das crianças de famílias reconstituídas). Discute-se que as transições e a instabilidade a que as crianças de famílias reconstituídas podem estar sendo submetidas podem afetar seu bemestar. O segundo estudo buscou investigar os níveis de bem-estar das crianças em acolhimento institucional e verificar diferenças e semelhanças entre o bem-estar de crianças em acolhimento institucional ou que residam com suas famílias. Participaram desse estudo crianças de 8 a 12 anos, sendo 109 crianças em acolhimento institucional (M = 10,17; DP = 1,42) e 109 crianças que residem com suas famílias (M = 10,07; DP = 1,38). Para verificar em que medida as diferenças observadas entre os grupos revelam um perfil discriminante das variáveis, foi realizada uma Análise Discriminante. Os instrumentos utilizados foram o PWI-SC, GDSI e OLS. Foram consideradas como variáveis independentes os itens do PWI-SC, os âmbitos do GDSI e a escala de item único OLS e como variável dependente o grupo do qual faz parte (dois grupos: crianças que residem com suas famílias e em acolhimento institucional). Os principais resultados desse estudo indicam que o centroide das médias de bem-estar das crianças que residem com suas famílias distancia-se significativamente nas três medidas de bem-estar aplicadas do centroide das crianças em acolhimento institucional. Além disso, todos os itens do GDSI, PWI-SC e OLS discriminam significativamente as crianças que residem com suas famílias daquelas em acolhimento institucional. Discutiu-se que esse resultado pode refletir diferenças entre essas crianças que podem estar relacionadas às características de seus lares. |