Bem-estar subjetivo e rede de apoio social de crianças e adolescentes em acolhimento institucional na pandemia da covid-19

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Silva, Luana Figueira
Orientador(a): Bedin, Lívia Maria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/252854
Resumo: A rede de apoio social pode assumir um papel protetor na vida de crianças e adolescentes institucionalizados, considerando a sua relevância na prestação de diferentes tipos de apoio, podendo ser promotora de bem-estar subjetivo. O objetivo principal do estudo foi compreender a percepção de crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional sobre a relação da rede de apoio social e o seu bem-estar subjetivo durante a pandemia do Covid-19. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com delineamento transversal realizada com 12 crianças e adolescentes de 7 casas lares com idades entre 8 e 12 anos. Os dados foram coletados por meio de dois grupos focais, organizados por faixa etária (8-11 anos e 12 anos) com seis participantes cada. A análise dos dados realizou-se pela análise temática reflexiva e os resultados mostraram que crianças e adolescentes identificaram perceber que existe relação entre a rede de apoio social e a promoção de seu bem-estar subjetivo. Os educadores residentes e os irmãos foram as principais pessoas a compor a rede, proporcionando todos os tipos de apoio, tais como afetivo, emocional, de informação, material e de interação social positiva. Conclui-se que os participantes do estudo mantiveram relações interpessoais positivas com a rede de apoio social durante a pandemia do Covid-19, o que apontam estar relacionado ao seu índice de bem-estar subjetivo. A opinião da população institucionalizada é essencial para o embasamento de ações nas políticas públicas que favoreçam o desenvolvimento de estratégias de intervenção institucionais consoantes com a verdadeira necessidade do público atendido.