Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Cyrino, João Paulo Lazzarini |
Orientador(a): |
Menuzzi, Sérgio de Moura |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/32874
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Resumo: |
A presente dissertação investiga o sincretismo do morfema pré-radical -i- dos verbos do georgiano, uma língua da família kartveliana (Sul-Caucasiana) falada na República da Georgia. O morfema é conhecido na literatura por estar relacionado à reflexivização na língua e ao sincretismo passivo-reflexivo, apresentando semelhanças, por exemplo, com o SE das línguas românicas. Além disso, o morfema também ocorre como marca de aspecto perfectivo em verbos inergativos. Os principais objetivos dessa investigação são (i) o de descrever o comportamento do morfema e relacionar seus diversos contextos de ocorrência e (ii) o de verificar a possibilidade de analisá-lo uniformemente. No primeiro capítulo, apresentamos uma síntese dos aspectos mais relevantes da gramática da língua para a compreensão do restante da dissertação; no segundo, contextualizamos o morfema -i- dentro do paradigma das vogais pré-radicais e descrevemos seu comportamento nos diferentes contextos de inserção; no terceiro, investigamos a possibilidade de se considerar o sincretismo de -i- como sendo um caso de sincretismo passivo-reflexivo; no quarto, apresentamos as teorias concorrentes, de EMBICK (1998, 2004) e de REINHART & SILONI (2004, 2005), sobre o sincretismo passivo-reflexivo e mostramos os problemas que apresentam os dados do georgiano para ambas as teorias. Por fim, o quinto capítulo conclui a dissertação por apresentar duas alternativas de explicação para o fenômeno que ainda devem ser investigadas: (i) baseando-se em LIDZ (2001), parece ser possível explicar o comportamento de -i- por conceber a interação de diferentes níveis de representação pré-sintáticos e (ii), baseando se em DE SCHEPPER (2007) e em HASPELMATH (2003), é possível explicar a variedade de contextos de inserção do morfema por meio de uma teoria de derivação diacrônica gradual. |