Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Pirini, Priscila Lima |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8139/tde-27022020-145228/
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Resumo: |
O objeto de estudo deste trabalho compreende construções experienciais (abarcando, em particular, eventos emocionais, de sensação física, de cognição e percepção) em que o experienciador do evento é marcado com o caso dativo. No georgiano, uma língua falada no sul do Cáucaso e foco principal de análise, esse fenômeno é pervasivo. Assim, uma sentença como \'Os garotos amam a menina\' seria equivalente em georgiano a \'bich\'-eb-s (garoto-PL-DAT) uqvar-t (amar-PL.DAT) gogona (menina.NOM)\', em que o estímulo ocorre no caso nominativo e o experienciador no caso dativo, este último acionando concordância de plural no verbo através do sufixo -t. A partir da observação desse fenômeno, principalmente na língua georgiana e sincronicamente, busca-se explicar a natureza desse tipo de marcação distintiva por meio da caracterização do processo de significação codificado por essas construções. Para tanto, adotamos a perspectiva da Linguística Cognitiva (em particular, a Gramática Cognitiva de Langacker (1987; 1991; 2008)) que vai trazer, dentre outras, as noções fundamentais de metáfora, construal, polissemia e categorização com limites difusos para a descrição e compreensão do significado das expressões, entendidas como pareamentos de forma (fonológica) e significado. Do objetivo primeiro de descrever as construções dativas experienciais em georgiano a partir de seu significado, pretende-se chegar ao objetivo mais amplo de lançar luz sobre a forma como conceitualizamos eventos experienciais nas línguas. Dessa forma, na medida do possível, um esforço será feito ao longo de todo este trabalho para trazer dados de outras línguas de famílias diversas (e também diacrônicos quando encontrados), já que acreditamos que uma perspectiva tipológica, através da observação de semelhanças e diferenças, é de suma importância para o enriquecimento e aprofundamento do entendimento de como eventos experienciais são conceitualizados e codificados linguisticamente. |