Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Flôres, Damiana da Rocha Vianna |
Orientador(a): |
Dal Pizzol, Tatiane da Silva |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/188743
|
Resumo: |
Introdução: Uma das funções primordiais dos Centros de Informação sobre Medicamentos (CIMs) é o recebimento e resposta a dúvidas relacionadas a medicamentos, denominada de informação passiva. Objetivos: Caracterizar os usuários e as solicitações de informação (SI) do CIM-RS ao longo de sua história (2000-2016) e analisar as respostas fornecidas aos usuários, através da identificação de questões que não foram localizadas informações relacionadas ao contexto da pergunta (RWI). Metodologia: Para alcançar o primeiro objetivo, foi realizado estudo retrospectivo com todas as SI cadastradas no período de janeiro de 2000 a dezembro de 2016. Para o segundo objetivo, foram avaliadas as SI cadastradas entre janeiro de 2012 a dezembro de 2016. Os usuários foram classificados de acordo com a profissão e instituição de origem. As SI foram caracterizadas quanto ao tema e ao grupo farmacológico ou terapêutico primeiro nível, segundo a Anatomical Therapeutic Classification (ATC). Para análise de tendência no período avaliado foi utilizado o teste modificado de Hamed e Rao. RWI de origem hospitalar também foram classificadas quanto as fontes de informação (primária, secundária e terciária). Resultados: No período avaliado (2000-2016), o CIM RS apresentou uma média anual de 614±98 SI e 3,3±0,5 SI por dia. A maioria das SI (88,3%) foi solicitada por farmacêuticos, sendo as instituições de origem mais frequentes o hospital (34,6%) e a farmácia comunitária (24,2%). Há evidências de aumento nas SI provenientes de profissionais vinculados a hospitais (p = 0,004) e prefeituras ou postos de saúde (p = 0,026) no período de 2000 a 2016. Os temas das SI mais frequentes foram administração e modo de uso (11,1%), estabilidade (10,4%), indicações de uso (9,3%), legislação (8,7%), e identificação (7,7%). Quanto a classificação ATC primeiro nível, a maior frequência foi para os fármacos que atuam no sistema nervoso central (18,1%), trato alimentar e metabolismo (14,3%) e sistema cardiovascular (10,8%). Quanto as SI sem informação na literatura consultada (RWI), foram analisadas 2.500 SI; dessas, 25% não apresentavam informações conclusivas nas fontes pesquisadas. As SI sem resolução de questão de origem hospitalar representaram 51% do total de questões sem respostas. A análise quanto à classificação das fontes de informação utilizadas nas questões de origem hospitalar demostrou que a fonte terciária foi a mais utilizada (73%). A maior dificuldade na localização de informações se encontrava nos assuntos relacionados ao modo de uso e medicamentos com uso off-label para indicação (52% das questões sem resolução de questão). A classificação de uso off-label mais frequente foi relacionada com a alteração da forma farmacêutica original do medicamento. Além disso, foi possível constatar que 61% dessas SI eram referentes a um fármaco específico, com maior frequência para os anti-infecciosos de uso sistêmico. Conclusão: Este estudo, ao analisar as atividades de dezessete anos de um dos principais CIM do Brasil, mostrou que o número de SI se manteve constante e o profissional farmacêutico foi o usuário mais frequente. As principais instituições de 6 origem das SIs foram hospitais e farmácias comunitárias. A análise revelou que dúvidas sobre administração/modo de uso foram as mais prevalentes e a maior frequência quanto a classificação ATC foi para fármacos que atuam no sistema nervoso central. Além disso, foi possível verificar que um quarto das respostas fornecidas não apresentavam informações conclusivas nas fontes pesquisadas. As respostas de SI oriundas do ambiente hospitalar foram as que mais apresentaram limitações de informação, sendo o uso off-label responsável pela maioria dos casos. |