Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Pinheiro, Patrícia dos Santos |
Orientador(a): |
Almeida, Jalcione Pereira de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/36128
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Resumo: |
A agricultura orgânica, natural ou ecológica, entre outras (neste texto reunidas sob o termo “agricultura de base ecológica”) envolve agricultores, instituições de pesquisa e desenvolvimento, consumidores e mediadores sociotécnicos. Mas além desses atores humanos, também são mobilizadas técnicas de produção, produtos inovadores, plantas, o solo, a água, entre outros. Neste processo assumem importância produtos preventivos de doenças das plantas, como os homeopáticos, o “Curamor”, o “Curapest” e o “Xispatudo”; os agroquímicos – mesmo quando não mais são usados – e plantas como o butiá, o araçá, o ananás e o pinheiro brasileiro, etc. Tais objetos que emergem são entendidos como relevantes atores por possuírem capacidade de agência, isto é, mobilizam e modificam sentidos estabelecidos entre os envolvidos. Com o foco na importância dos objetos e no seu trabalho de mediação, este trabalho busca realizar uma reflexão sobre as diferentes associações que englobam seres humanos, entidades e objetos, formando uma rede de produção de base ecológica localizada no extremo sul do Brasil, principalmente nos municípios de São Lourenço do Sul, Pelotas e Canguçu, no Rio Grande do Sul. Desta maneira, busca-se analisar, a partir de pesquisa etnográfica, como os diversos atores, em contexto de ação, mantêm uma série de vínculos, fluxos de conhecimento e de práticas em torno da produção, de acordo com a concepção do que seja mais legítimo e necessário no momento. É utilizado o referencial teórico da Teoria do Ator-Rede, que possibilita a análise de como são mantidas as interações entre os coletivos de humanos e de não humanos, com o entendimento das especificidades construídas a partir dessas complexas relações. |