Vila Savoye e Casa Curutchet : dos cinco aos dez pontos corbusianos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Blömker, Angelina
Orientador(a): Machado, Andréa Soler
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/156323
Resumo: Para o arquiteto Le Corbusier (1887‐1965), a habitação foi mais que um mero edifício: fez parte de um conceito tipológico abrangente, que diz respeito às inovações tecnológicas e sociais, e a todas as demais transformações ocasionadas pela vida moderna na era da máquina. A estratégia de configuração espacial que Le Corbusier inicia com a estrutura Dom‐Ino e Citrohan influenciou toda a produção arquitetônica a partir da década de 1920. Este trabalho se propõe a analisar o tema residencial tendo como viés os projetos e publicações corbusianos, que refletem seus ideais para a formação do conceito de Máquina de Habitar. Partindo‐se do princípio que Le Corbusier cria seus próprios tipos compositivos, trabalha sobre os mesmos, se reinterpreta e se aperfeiçoa são analisadas duas obras consideradas ícones dentro da produção do arquiteto: a Villa Savoye (1928, Poissy) e a Casa Curutchet (1948, La Plata). A Villa Savoye como uma situação ideal, por se tratar da manifestação concreta dos “Cinco Pontos da Nova Arquitetura” publicados em 1927, um refúgio construído em um lote de grandes dimensões e paisagem bucólica A Casa Curutchet como uma situação real, por se manifestar como uma revisão dos Cinco Pontos, os quais se tornam dez quando somados às novas pesquisas do período pós‐guerra, demonstrando a maturidade corbusiana e possibilitando sua inserção em um lote de dimensões reduzidas inserido em um tecido urbano já consolidado. A abordagem ocorre a partir de uma matriz de análise composta por dois eixos estruturadores: um eixo horizontal e um eixo vertical. O primeiro corresponde à análise da narrativa corbusiana considerando os aspectos cronológicos de sua obra arquitetônica e textual, destacando o contexto histórico no qual se inserem as duas obras selecionadas para esta investigação; o segundo eixo corresponde a uma análise da sintaxe corbusiana e conceitos tipológicos e compositivos presentes nos dois exemplares destacados.