Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Lattuada, Daiane Silva |
Orientador(a): |
Souza, Paulo Vitor Dutra de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/24513
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Resumo: |
A pitangueira (Eugenia uniflora) é uma importante espécie frutífera representante do gênero Eugenia, família Myrtaceae, possui potencial ornamental e fitoterápico, podendo ser incluída em projetos de revegetação de áreas degradadas. No Brasil a maioria dos pomares dessa espécie são formados por mudas do tipo péfranco, o que torna os plantios com baixa uniformidade genética. Métodos de propagação vegetativa como o cultivo in vitro e a miniestaquia são alternativas viáveis para propagação de diversas espécies frutíferas, podendo ser utilizado também com as espécies nativas proporcionando a formação de pomares com populações de plantas homogêneas, além de acelerar o processo de propagação. No entanto, um dos maiores entraves na propagação vegetativa da pitangueira está na dificuldade de obter tecidos livres de contaminações provocadas por fungos e bactérias e, ainda, por oxidações causadas pela liberação de compostos fenólicos no ponto de incisão. Neste contexto, conduziu-se dois estudos visando a multiplicação da pitangueira, no Departamento de Horticultura e Silvicultura da Faculdade de Agronomia da UFRGS, no período de 2008 a 2010. O estudo 1 concentrou-se em métodos de assepsia e tratamento de plantas matrizes, meios de cultivo e concentrações de reguladores de crescimento. No estudo 2 testou-se a estaquia com material herbáceo de pitangueira. Os resultados obtidos indicam a possibilidade do cultivo in vitro de pitangueira, quando tratados os explantes com solução bactericida e estabelecendo-os em meio WPM com 0,2mg.L-1 de BAP para a fase de multiplicação e 0,1mg.L-1 de ANA para a fase de enraizamento. No entanto, ainda há necessidade de melhoria nos percentuais de enraizamento e brotação dos explantes, bem como na redução de explantes oxidados e contaminados. A miniestaquia foi eficiente para produzir mudas, especialmente, quando utilizadas estacas oriundas de plantas jovens na ausência de auxinas exógenas. Contudo, ainda há a necessidade de aprimorar a técnica visando a multiplicação a partir de estacas coletadas de planta adulta de genótipos promissores. |