Avaliação dos fatores de barreira que influenciam o atendimento da população com disforia de gênero no Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Miralha, Sonia Walkiria dos Santos
Orientador(a): Lobato, Maria Inês Rodrigues
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/268209
Resumo: Introdução: Em nosso país, a população portadora de Disforia de Gênero (DG) enfrenta barreiras quanto ao acesso à Rede de Atenção em Saúde (RAS). Nos últimos 20 anos, houve evolução no que diz respeito à inclusão da população LGBTQIAP+ na legislação brasileira de políticas públicas, incluindo a previsão de assistência médica global pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Apesar desses avanços, o acesso da população transexual à RAS segue deficitário. Objetivo: Investigar os níveis de conhecimento sobre o tema disforia de gênero entre grupos técnicos e de nível superior que trabalham no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), com base em uma pesquisa exploratória, e, a partir desses resultados, desenvolver material educativo direcionado a profissionais dessa instituição na modalidade de Ensino a Distância (EAD). Metodologia: Trata-se de um estudo transversal no qual foi disponibilizado um questionário online com perguntas relacionadas à DG e atenção em saúde a pacientes transexuais no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). O questionário foi enviado mediante convite online para profissionais das seguintes áreas: medicina, enfermagem, psicologia, fisioterapia e serviço social. Resultados: Participaram 67 profissionais que responderam o questionário online sendo a maioria mulheres com graduação em enfermagem, idade média de 38,7 anos. Grande parte delas tem pós-graduação, atuam em instituição hospitalar há mais de dez anos. Com base nesses dados, ressaltamos a importância da qualificação sobre o assunto perante a todos os colaboradores da instituição. A partir dos resultados foi elaborada uma capacitação interna com ação educativa aos profissionais do HCPA.