Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Breitenbach, Tiago Cataldo |
Orientador(a): |
Rosito, Tiago Elias |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/276471
|
Resumo: |
Introdução: A cirurgia afirmativa de gênero representa a etapa conclusiva na transição de masculino para feminino, visando solidificar a identidade de gênero. A vaginoplastia por inversão penoescrotal (PIV) tem sido considerada o padrão-ouro há anos. Uma variação dessa técnica utiliza a uretra redundante como um retalho pediculado para revestir a parede neovaginal anterior. Objetivo: Este estudo visa comparar os resultados da PIV com a PIV com retalho de uretra, em nossa instituição com relação à estenose vaginal. Método: Comparamos dados de 234 vaginoplastias de masculino para feminino realizadas entre 2000 e 2023 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Brasil. Os indivíduos foram divididos em dois grupos de acordo com a técnica cirúrgica realizada: PIV (Grupo A, 201 pacientes) e PIV com retalho de uretra (Grupo B, 33 pacientes). Resultados: A média (DP) de idade entre os Grupos A e B foi de 32,32 (±9,16) e 32,42 (±7,89), respectivamente; p= 0,178. O tempo cirúrgico foi 12,72 minutos maior no Grupo B, 214,03 (±48,47) contra 201,31 (±36,6) do Grupo A; (p=0,163). Em nosso estudo, o Grupo A apresentou 36 pacientes (17,64%) com estenose do canal vaginal no pós-operatório. No Grupo B, 5 pacientes (15,2%) tiveram a mesma complicação; o que não foi estatisticamente significativo (p=0,699). As taxas de satisfação subjetiva foram de 80,1% no grupo A e 80,6% no grupo B. Essa diferença não foi estatisticamente significativa (p=0,943). Conclusão: A vaginoplastia com retalho peniano invertido expandido com uretra é um procedimento seguro com bons resultados. No entanto, não foi observada melhoria significativa nas taxas de estenose vaginal ao comparar as duas técnicas. O Grupo B teve um tamanho de amostra limitado. Um maior número de pacientes permitiria uma comparação mais robusta com outras técnicas e seus resultados. Novos estudos e técnicas são necessários para reduzir as taxas de complicações pós-operatórias. |