Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Santos, Najara Lourenço dos |
Orientador(a): |
Cruz, Lilian Rodrigues da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/280715
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Resumo: |
A escola convoca, constantemente, a psicologia a servir aos seus processos institucionais a partir da lógica de uma escolarização serializada e homogeneizante, reforçando, com isso, práticas de controle e padronização. Delineia-se com este trabalho a produção de práticas de uma psicologia na escola que não pretende se afirmar enquanto saber universal e que não quer operar a partir de modelos e, sim, pretende criar dispositivos ético-estético-clínico-políticos, desde os encontros escolares cotidianos, para instaurar processos e espaços de experimentação em outras lógicas que não as da disciplina, do controle e da patologização. Assumindo um campo conceitual desde as Filosofias da Diferença, da Análise Institucional e da Esquizoanálise, tal travessia de pesquisa se propôs a traçar pistas que possibilitem a criação de uma psicologia-artistada em educação, que atue pela via da invenção, artesanando outras composições com os contextos escolares e novas sensibilidades na produção de subjetividade. Afirma-se, a partir disso, uma psicóloga sempre em devir, por vontade de afirmar mais os processos do que as prescrições, os prepostos e uma identidade fixa da psicologia nos contextos escolares. Abre-se, dessa forma, uma outra perspectiva para pensar sobre a atuação de uma psicologia no contexto escolar, não pretendendo intervir desde as lógicas de normalização, nem por protocolos universais, perguntando-se, sempre, o que ela pode, enquanto um fazer ético-clínico-artístico-político, como força inventiva e maquinadora de devires e resistências. A partir de uma inspiração cartográfica e tomando a análise de implicações como gesto de pesquisa, essa travessia se situou enquanto uma pesquisa-intervenção e se colocou a pensar sobre os regimes de produção de subjetividade que imperam na instituição escola e a forjar passagens para outras sensibilidades na fabricação de modos de existência, propondo uma artesania de saberes e fazeres na interlocução entre psicologia e educação, desde os encontros micropolíticos com os cenários escolares. |