Quilombo de São Roque, Arroio do Meio, RS: memórias, histórias e resiliência cultural

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Moraes, Daiane dos Santos
Orientador(a): Dalla Zen, Ana Maria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/232749
Resumo: Investiga a contribuição da cultura negra na formação do patrimônio cultural do Rio Grande do Sul (RS), especificamente reconhecendo, identificando, elencando, registrando e classificando o patrimônio cultural da Comunidade Remanescente de Quilombo São Roque, localizada no município de Arroio do Meio, RS. A fundamentação teórica baseou-se em conceitos nos campos da Museologia Social, Patrimônio Cultural, Memória, Sociologia, História e Africanidade. Inclui investigação bibliográfica, documental e estudo etnográfico, baseado na história oral. Envolve também ações museais realizadas virtualmente junto aos sujeitos da pesquisa. Coleta dados para investigar quais elementos do quotidiano da comunidade representam sua identidade, cultura, tradição. Descreve os principais elementos apontados pelos sujeitos da pesquisa como sendo as referências de seu patrimônio cultural. Analisa os quatro elementos que foram caracterizados pelo grupo como sendo os bens patrimoniais da Comunidade Remanescente de Quilombo São Roque, para registro proposto pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) sobre Inventários Participativos. Destaca o conhecimento e uso das ervas curativas, da celebração à devoção à Virgem Imaculada Conceição, a dança africana Amaé Axé como expressão e a casa de Seu Dárcio Geraldo e Dona Maria Rita como um lugar de memória. Conclui que a cultura negra está muito presente, e permanece viva, pulsante na região de Arroio do Meio e no Rio Grande do Sul. Sugere que sejam definidos mecanismos para o seu reconhecimento como protagonista no patrimônio da cultura brasileira, mediante a valorização tanto de seus bens patrimoniais, quanto fratrimoniais.