Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Brentano, Luciana de Souza |
Orientador(a): |
Finger, Ingrid |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/37801
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Resumo: |
No que diz respeito ao bilinguismo infantil, é grande o número de investigações que comprovam que o uso diário de duas ou mais línguas leva a um desenvolvimento acentuado de certos processos cognitivos (como a atenção seletiva e o controle inibitório), linguísticos e metalinguísticos em comparação com crianças monolíngues de mesma faixa etária (BIALYSTOK, 2001, 2005, 2006, dentre outros). Entretanto, assume-se que tais vantagens são evidentes apenas quando se trata de crianças bilíngues nativas ou com proficiência avançada nas duas línguas faladas. Nesse contexto se insere o presente estudo, que se propôs a investigar os efeitos cognitivos do bilinguismo no desenvolvimento do controle inibitório em um grupo de crianças que estudam em um contexto de escolaridade bilíngue, ou seja, crianças cuja segunda língua é aprendida e vivenciada exclusivamente em contexto escolar, em comparação com bilíngues que aprenderam a segunda língua em contexto familiar ou na comunidade em que vivem, população normalmente testada em experimentos desse tipo. Para isso, foram testadas 174 crianças entre 9 e 12 anos, sendo 75 oriundas de contexto escolar bilíngue (português/inglês), 57 de contexto familiar bilíngue (português/hunsrückisch) e 42 monolíngues do português. Duas tarefas que avaliam controle inibitório foram utilizadas: a Tarefa Simon de flechas e a Tarefa Stroop. Os resultados sugerem que as crianças que estudam em contexto escolar bilíngue, que são expostas e empregam a segunda língua diariamente, embora somente na escola, também parecem se beneficiar de uma experiência bilíngue. |