Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Moreira, João Ricardo Rodrigues |
Orientador(a): |
Portugal, Marcelo Savino |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/205633
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Resumo: |
Este trabalho estima a taxa natural de juros no Brasil para o período que vai do terceiro trimestre de 1999 até o primeiro trimestre de 2018. Para isso, utiliza-se o modelo seminal de Laubach e Williams (2003) sob a reespecificação proposta em Holston, Laubach e Williams (2017). Os resultados apontaram para uma taxa natural com tendência descendente, que atingiu seus mínimos históricos durante a recessão de 2015-2016. Na última observação da amostra, a taxa natural foi de 1,4% a.a. para a ex-ante e 0,4% a.a. para a ex-post. Além disso, através da diferença entre a taxa real de juros e a taxa natural, identificaram-se três períodos na condução da política monetária no Brasil. O primeiro, que vai de 1999 até 2007, é chamado de fase de adaptação, caracterizado por uma política contracionista após a adoção do regime de metas. O segundo, que começa em 2007 e vai até 2014, transitou de uma política neutra para uma expansionista. Já o terceiro se iniciou em 2014 e foi marcado por estímulos contracionistas em um ambiente econômico recessivo. Como exercício de comparação, se estimou a taxa natural a partir de duas metodologias alternativas. A primeira, cujos resultados corroboraram as estimativas do modelo de Holston, Laubach e Williams (2017), calcula a taxa natural através dos spreads na curva de juros e de variáveis macroeconômicas. A segunda metodologia alternativa, contudo, por utilizar fundamentos econômicos de longo prazo, estimou uma taxa natural diferente durante a recessão, influenciada pela concomitante deterioração fiscal. |