Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Duarte, Andressa Ercolani |
Orientador(a): |
Palombini, Analice de Lima |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/220458
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Resumo: |
Esta dissertação percorre as experiências da pesquisadora quando estava imersa no campo de cuidado da saúde mental e coletiva, tendo participado, por um ano e meio, como terapeuta ocupacional da equipe de um Projeto chamado T.I.P.O. Assim!, na cidade de Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul. A pesquisa propõe problematizar, a partir das narrativas da autora em suas práticas de cuidado, os planos do saber-poder em seus mecanismos de produção de controle e morte dos corpos dos adolescentes e da juventude periférica em bairros pobres da cidade metropolitana. Ao problematizar essa temática, traça possíveis caminhos que desviem deste Estado produtor de desigualdades e exclusões, criando composições de cuidado inusitadas junto à rede intersetorial dos bairros participantes do projeto e com os próprios adolescentes e jovens que integraram os grupos. Uma cartografia narrativa foi a eleita como bússola metodológica para pensar os processos de subjetivação que se passaram nos encontros com os jovens e bairros periféricos. Discute-se, a partir da tipologia de Gilles Deleuze sobre o pensamento de Michel Foucault - Saber-Poder-Fora -, do seu conceito de Biopoder e do conceito de Necropolítica de Achille Mbembe, a disciplinarização e regulamentação dos corpos e da vida desses adolescentes quando atravessados pelas instituições que formam o Estado, bem como a operação deste para a produção de mundos de mortes nestes territórios. Ainda, analisa-se as brechas nas quais encontram estratégias para a invenção de si e do mundo diante de tal realidade, produzindo dobras diante deste contexto em momentos de respiros e sonhos em seus cotidianos. Por fim, lança-se notas éticas e poéticas para um cuidado em saúde mental coletiva à adolescência e juventude. |