Variáveis individuais e familiares e sua relação com autoestima e saúde mental na adolescência

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Paixão, Raquel Fortini
Orientador(a): Dell'Aglio, Debora Dalbosco
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/141283
Resumo: Este estudo investigou relações entre variáveis familiares (configuração familiar, violência intrafamiliar, clima familiar), autoestima e saúde mental em adolescentes. Foram realizados dois estudos empíricos a partir do banco de dados da pesquisa “Adolescência em diferentes contextos: Família e institucionalização”, desenvolvida pelo Núcleo de Estudos e Pesquisa em Adolescência - NEPA. No primeiro estudo, foi investigada a relação entre autoestima e saúde mental de 359 adolescentes, considerando diferenças por sexo, idade e tipo de configuração familiar. Os meninos apresentaram melhor saúde mental do que as meninas, mas não há diferenças por sexo, idade ou configuração familiar quanto à autoestima. Observou-se, também, uma correlação significativa entre saúde mental e autoestima. No segundo estudo, investigaram-se as relações entre violência intrafamiliar, clima familiar e saúde mental na adolescência. Os resultados indicaram que as variáveis violência, conflito e apoio na família estão independentemente associadas aos sintomas de transtornos mentais nos adolescentes. Assim, o apoio da família pode ser considerado um fator de proteção e moderador de problemas relacionados à saúde mental na adolescência. Estratégias de intervenção voltadas à família e aos jovens são importantes.